segunda-feira, 31 de maio de 2010

Correr, Correr e Correr !

Quero descrever aquele momento....

Quando por um triz não se conclui que nada vale à pena.

Quando a tristeza é mais forte que tudo, pois

a condição de vida não condiz com uma percepção de mundo;

os planos para a velhice calma esvaíram-se nas palavras de um moleque mal educado

É quando se chega a conclusão de que a divisão dos espaços expressam-se nos semblantes angustiado e marcados nas infinitas avenidas

Quem planeja tudo isso ?

Eu, você , quem ?

Quem não pensa em correr diante desse profundo assassinato da alma

Não sei o que muitos pensam

Mas quero correr para o interior

Para o interior dos estados

O interior do país

O interior do ser humano

Fugir disso que nos atormenta e aprisiona....

E você? O que te faz correr ?


3 comentários:

Anônimo disse...

Eu? Depende...
Corro DE e PARA.
Corro das algemas do senso comum, da desumanidade, da arrogância, da intolerância, da injustiça e da arrogância!
E tal qual vc tb quero correr para o interior... das cidades, do ser humano - embrenhar-me no aconhego e encanto da quietude!

Abraços, poeta!

Tomo a liberdade de deixar-te uns versos meus:

Às vezes um blues
Noutras, um tango argentino
Sigo encantando-me com a disritmia
Dos bailes loucos do destino

Vida bela, enigmática
Não quero a tua consolação
Quero dar a cara a tapa
Não me atrai o teu perdão

Se me sangras com o espinho
Presenteio-te com a flor
Se tentas me roubar o riso
Apresento-te o paraíso

Na incerta estrada da vida
Não sei onde vou parar
Mas se me reconheceres
Convide-me prá dançar!

Abraços,

Anônimo disse...

Opa, esqueci de assinar o posto o comentário acima... rsrsrs

Élida Maria Aragão

Jesus Marmanillo disse...

Muito bom ;)