Quero descrever aquele momento....
Quando por um triz não se conclui que nada vale à pena.
Quando a tristeza é mais forte que tudo, pois
a condição de vida não condiz com uma percepção de mundo;
os planos para a velhice calma esvaíram-se nas palavras de um moleque mal educado
É quando se chega a conclusão de que a divisão dos espaços expressam-se nos semblantes angustiado e marcados nas infinitas avenidas
Quem planeja tudo isso ?
Eu, você , quem ?
Quem não pensa em correr diante desse profundo assassinato da alma
Não sei o que muitos pensam
Mas quero correr para o interior
Para o interior dos estados
O interior do país
O interior do ser humano
Fugir disso que nos atormenta e aprisiona....
E você? O que te faz correr ?
3 comentários:
Eu? Depende...
Corro DE e PARA.
Corro das algemas do senso comum, da desumanidade, da arrogância, da intolerância, da injustiça e da arrogância!
E tal qual vc tb quero correr para o interior... das cidades, do ser humano - embrenhar-me no aconhego e encanto da quietude!
Abraços, poeta!
Tomo a liberdade de deixar-te uns versos meus:
Às vezes um blues
Noutras, um tango argentino
Sigo encantando-me com a disritmia
Dos bailes loucos do destino
Vida bela, enigmática
Não quero a tua consolação
Quero dar a cara a tapa
Não me atrai o teu perdão
Se me sangras com o espinho
Presenteio-te com a flor
Se tentas me roubar o riso
Apresento-te o paraíso
Na incerta estrada da vida
Não sei onde vou parar
Mas se me reconheceres
Convide-me prá dançar!
Abraços,
Opa, esqueci de assinar o posto o comentário acima... rsrsrs
Élida Maria Aragão
Muito bom ;)
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