Por algum tempo fui absorvido como engrenagem na maquina maior
que é a vida urbana
Sem tempo para pensar apenas caminhei
Em direção a parada de ônibus
Para depois esperar minha vez de subir
Ajustado entre outros corpos não podia nem cair
Respirar! com dificuldade
Pensar! nem pensa
O objetivo era sempre o destino final . . .
Era o famoso itinerário de produção
Sem brechas para o lazer
Nem mesmo para ser o que queremos ser
Dias e noites preenchidos por um tempo maquinado
Cuja finalidade escapa de nossas sensibilidades mais humanas
Marmanillo 29/10/09
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