quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Repente urbano

Por algum tempo fui absorvido como engrenagem na maquina maior
que é a vida urbana
Sem tempo para pensar apenas caminhei
Em direção a parada de ônibus
Para depois esperar minha vez de subir

Ajustado entre outros corpos não podia nem cair
Respirar! com dificuldade
Pensar! nem pensa
O objetivo era sempre o destino final . . .

Era o famoso itinerário de produção
Sem brechas para o lazer
Nem mesmo para ser o que queremos ser

Dias e noites preenchidos por um tempo maquinado
Cuja finalidade escapa de nossas sensibilidades mais humanas

Marmanillo 29/10/09

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