Computadores fazem arte
Artistas fazem dinheiro.
Computadores fazem arte
Artistas fazem dinheiro.
Computadores avançam
Artistas pegam carona.
Cientistas criam robôs
Artistas levam a fama.
Composição: Chico Science
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Poesia
Para além de palavras
A poesia é livre
Para além dos símbolos
Necessita manifesta-se em gestos
Nas ações construídas no cotidiano plural
Nas ações dotadas de sentimentos
03/03/07
Marmanillo
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domingo, 4 de março de 2007
Batidas Secas (Nos BPMs da Vida)
Nos BPMs do eletrônico industrial
A sociedade caminha
Rumo ao constante sobre-humano
O simétrico anormal
Rumo ao sintético biodegradável
De temperatura artificial
De memória recarregável
Na confiabilidade efêmera
Das leis de progresso
Dos ingressos e egressos no sistema autodestrutivo
Vamos viver
O sono que não quer morrer
O contar gotas na biqueira
A fome de liberdade, saciada
Apertão de mãos
Vamos viver Liberdade descapitalizada
Vamos, querer, ser, morrer
12/06 Marmanillo
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domingo, 1 de abril de 2007
Amor com oito Letras
Dizem que o importante não é visível aos olhos
E é mais precioso do que qualquer ouro ou bem material
Tenho a complementar
Sobre esse algo tão especial
É tão acolhedor quanto uma leve chuva em pleno meio dia
É tão fiel quanto sua própria sombra
Mais ilumina qualquer caminho tortuoso e difícil por que possa passar
É uma reza desinteressada de egoísmos e recheada de amor
E expressão materializada em gestos e atitudes
Não tenho tantas palavras pra descrever
Esse algo tão verdadeiro que sinto por você
Não há natureza mais bela e humana
Quanto o companheirismo que de você emana
Nos gestos tão simples mais de valor inestimável
Esse algo tão especial
Eu tento guardar numa caixinha de madeira
Que eu mesmo fiz
Com todos os detalhes de um sonho
Com toda a realidade de um amor
Marmanillo 02/04/07
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Progresso or Progress
Progresso erguido sob exploração
Numa cobiça disfarçada de humanidade
Nesse Progresso
É assim que o Tio San te estenderá a mão !
Colocando outra em teu bolso
Colocando o pé em seu quintal
Colocando palavras em sua boca
Progresso gestado na violência
Na evolução da guerra e da ciência
Na perfeição do maquinário assassino
No intervencionismo pela força
Em preconceitos e racismos
que progresso é esse?
Que soa com violência e morte
Principalmente com que é do sul
Que lembra espelhos e roupas
Pra quem é acostumado nú!
Que produz tantos automóveis
mesmo que permaneçam horas imóveis
No lugar que não tem estrada
No lugar que não tem espaço
No Lugar que não tem dinheiro
No lugar que não tem "progresso"
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quarta-feira, 7 de maio de 2008
Kbytes e VidaBytes
Na net pra passar o tempo
Na net pra passar a vida
Vejo a vida passar em bytes transferidos
Vejo a vida passar na net
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quarta-feira, 7 de maio de 2008
Procurando raízes
O ser que esqueceu sua humanidade
Luta contra seus próprios medos
Deixando seus passos no mistério
Que se tornou sua alma
A frieza racional dos cálculos
Alicerçou os muros de uma prisão
Capaz de conter qualquer emoção
No lugar angustiante criado pela modernidade
Onde não há atrasos nem calma
Os passos ecoam na incerteza dessas ruas
No caminhar cansado
Fraco e sem itinerário
Ecoam com o vento
Para em longas distâncias
Tentar a perpetuação de uma vontade.
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quarta-feira, 7 de maio de 2008
Aguila
Quando o som do vento
Ecoou na alma
Perderam-se nas distâncias
As entranhas do coração
A águia sobrevoou
Nas distâncias do longo tempo
No horizonte arcano
de caminhos retos e curvos
de crepúsculos nascentes
Anunciados por uivos
No vôo introspectivo do ser
No sentido de tudo
Na razão da vidaMarmanillo 07/05/08
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quarta-feira, 7 de maio de 2008
Aguila
Quando o som do vento
Ecoou na alma
Perderam-se nas distâncias
As entranhas do coração
A águia sobrevoou
Nas distâncias do longo tempo
No horizonte arcano
de caminhos retos e curvos
de crepúsculos nascentes
Anunciados por uivos
No vôo introspectivo do ser
No sentido de tudo
Na razão da vidaMarmanillo 07/05/08
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domingo, 18 de maio de 2008
Violência Urbana
A frieza da morte;
A frieza do Metal;
De cor negra e morta;
Chumbo perfurante;
Perpassa a vida;
E em instantes;
Na rua!
Mais uma mão fria;
Mais uma mão caída;
Tão perto estamos;
A cada esquina;
Beco escuro;
Sem que notemos;
Rapidamente ela se faz;
A morte;
E o vento frio já não tem sentido;
Menos de um minuto;
E uma vida inteira a ser pensada;
Como ficaria minha família ?
Como ficaria minha amada ?
O que resta senão o conforto;
De saber que estarão todos bem;
A lembrança mais forte que a morte;
Na mente sorrisos inesquecíveis . . . .
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domingo, 18 de maio de 2008
Nunca Deixe de Ver
Importantes gotas escorriam
Formavam minúsculos cursos de água
Molhavam pés
Molhavam folhas
Molhavam as crianças na rua
Cursos dágua
Levavam e traziam
Alegrias e sofrimentos
Uma fria e gostosa harmonia
Lavava a Alma
Numa caminhada
Contra pingos diagonais
Retomava velhos sentimentos
Marginais a vida moderna
Não é preciso mais. . . .
Perder esse show rotineiro
Nem penso-lo
Nos últimos segundo de respiração
Para sempre viverei junto aos pingos
Na sua inexplicável lógica
Na sua perfeita simetria
E assim. . .
Morrendo e vivendo a cada dia
A chuva cresce em corpo e poesia...
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
O Começo do Fim ou o Fim do Começo ?
Não importa onde ou como
Todo começo é um fim
Não importa com quem ou de quem
Pois . ..
Todo amor tem um endereço
Na mente, no corpo e na alma
E no momento mais angustiante de sua vida
Não pense no fim
Ou no começo
Busque, apenas, aquela imagem
A alegria, a calma e o carinho
Independentemente do fim ou começo
Do tempo ou espaço
O que vale são as experiências vividas
E fim do começo
Marmanillo 02/11/09
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