O ser que esqueceu sua humanidade
Luta contra seus próprios medos
Deixando seus passos no mistério
Que se tornou sua alma
A frieza racional dos cálculos
Alicerçou os muros de uma prisão
Capaz de conter qualquer emoção
No lugar angustiante criado pela modernidade
Onde não há atrasos nem calma
Os passos ecoam na incerteza dessas ruas
No caminhar cansado
Fraco e sem itinerário
Ecoam com o vento
Para em longas distâncias
Tentar a perpetuação de uma vontade.
Marmanillo 07/05/08
Nenhum comentário:
Postar um comentário