Em caminhos adversos observo
A escuridão a qual me entrego
Ë a porta de entrada do irreconhecível
Longo caminho de mudanças
Sempre um desafio interno de buscar o desconhecido!
E com lembranças na bagagem
Sigo o barulho de meus passos na tortuosa estrada
De rochas e asfaltos
Ela vai além da Borborema
E mostra-me um outro lado da vida
É uma canção de medo e coragem
Sombras das arvores, mostram a direção do novo
O vento diz se estou perto ou longe do Mar
O coração se acolhe a natureza. . .
Que ora bucólica ora urbana;
Aclama meus sentidos mais animalescos
Sei que ainda estou longe da parada final
Pois, ela não findará em nenhum terminal rodoviário.
E muito menos num lindo litoral
É um viajem, sobretudo, de ruptura
Mas que tem continuidade no coração
Arranca lagrimas e sorrisos
E com gosto de chuva nos faz correr
Debaixo das inúmeras gotas celestes
É o céu chorando
E nossos olhos chovendo sentimento
Num quadro desenhado
Com bastante sensibilidade
E infinita inspiração
Daí que!
Onde fica essa ultima parada do Itinerário?
Talvez sempre esteve caminhando junto a mim
De fato percebo que esse ponto da viajem
Foi o inicio de tudo e nunca representa um fim
Tão essencial em coragem
Que não olhava em lugar algum
Porque de fato estava aqui pertinho
Estava em. . . .
Marmanillo 09/12/05
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