segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Prova de Sociologia do PAES 2011 (UEMA)

73 (UEMA, 2011) Na literatura sociológica, a importância dos autores clássicos pode ser equiparada a dos deuses da mitologia grega.

Os pensadores de primeira hora da Sociologia são considerados clássicos porque seu pensamento ainda tem poder explicativo, sua vitalidade interpretativa alcança a era contemporânea, embora apresente limitações. Assim como os deuses gregos, excepcionais e heterogêneos, os clássicos não explicam tudo, mas fazem avançar o pensamento; afinal, ciência e realidade social são fenômenos conjugados, históricos e em constante mutação.

ARAÚJO, Silva Maria de; DRIDI, Maria Aparecida ; MOTIM, Benilde Lenzi. Sociologia: um olhar crítico. São Paulo: Contexto, 2009. P.14

A partir dessas informações, indique em qual opção constam os conceitos clássicos fundamentais da sociologia.

a) Ações sociais; precarização do trabalho; classes sociais; globalização

b) Estrutura social; globalização; neoliberalismo; ações sociais

c) Relações de trabalho; planetarização; indústria cultural; fatos sociais

d) Fatos Sociais; ações sociais, estrutura social; relações de trabalho

e) Fatos Sociais; globalismo; alienação; estrutura social

74 (UEMA, 2011) Em um estado democrático de direito, cidadania é um conceito-chave, muito recorrente. Em linhas gerais, ao longo da historia, ser cidadão era ser membro da cidade civitas. Considerando-se que a cidadania é um direito e de ver constitucional, pode-se então afirmar que são princípios da cidadania:

a) Participação política; democracia; liberdade econômica; pertencimento; voto

b) Liberdade absoluta; eleições; igualdade; participação política; direitos civis.

c) Igualdade política; liberdade política; participação política e pertencimento.

d) Pertencimento; propriedade; igualdade, fraternidade; liberdade econômica.

e) Eleições; igualdade política; liberdade absoluta; participação; pertencimento.

75 (UEMA, 2011) Uma das condições imprescindíveis, em Karl Marx, para que a mercadoria como força de trabalho possa ser vendida e comprada no mercado é:

a)A separação entre os meios de produção e o produto direto

b) A unidade entre o meio de produção e o produto direto

c) A relação entre a produção, consumo e distribuição.

d) O intercâmbio entre o homem e natureza

e) A separação entre campo e cidade

76 (UEMA, 2011) Entre as opções abaixo, indique aquela em que a afirmativa sobre globalização está INCORRETA.

a)Envolve um intensa competição entre as economias do norte e do sul com alternância entre mercado global, nacional e local.

b)Exclui a competição financeira entre os Estados Nacionais e a disputa entre esses por novos mercados.

c)supõe uma intensa competição produtiva e financeira entre os países desenvolvidos.

d) Implica a disputa de mercados entre empresas multinacionais de países imperialistas com redes nacionais.

e)Supõe um intenso comércio internacional que une mercados globais às classes empresariais ob o impulso da revolução tecnológica

77(UEMA, 2011) As sociedades modernas são complexas e multifacetadas. Mas, é com o capitalismo que a s divisões sociais se tornam mais desiguais e excludentes. Marx já observava que só o conflito entre as classes pode mover a história. Assim sendo, para o referido autor, em qual das opções se evidencia uma característica de classe social?

a) O status social é cultural dos indivíduos

b) A função social exercida pelos indivíduos na sociedade

c) A ação política dos indivíduos nas sociedades hierarquizadas

d) A identidade social, cultural e coletiva

e) A posição que os indivíduos ocupam nas relações sociais

78 (UEMA, 2011) Assinale a alternativa que apresenta as características de instituições sociais

a) Estáveis; permanentes; desestruturadas; valorativas; coercitivas.

b) Coercitivas; coativas; valorativas; objetividade; efêmeras.

c) Estruturadas; finalidades; instáveis; coativas; coercitivas.

d) Finalidade; estáveis; coercitivas; estruturadas; valorativas.

e) Valorativas; permanetes; subjetivas; universais; desestruturadas.

79 (UEMA, 2011) No Brasil, segundo Juliana Tavares (In: Revista Sociologia São Paulo: Escala, ano 1 n° 3,2007), o custo do fracasso das mobilizações sociais e as tentativas de mudanças sociais evidenciam a questão do desemprego, da violência institucional e do agravamento no processo de marginalização. Nesse contexto, o povo convive e se acomoda pacificamente com a miséria cotidiana, sem perspectiva de mudança. A partir desse raciocínio, identifique os conceitos sociológicos relacionados a movimentos sociais no Brasil.

a) Cidadania; indústria cultural; identidade; individualismo.; resistência social.

b) Participação política; violência; desmobilização; alienação; individualismo.

c) Ideologia; participação política; cidadania; identidade; projeto político.

d) Identidade; comportamento de massa; propriedade; cidadania; alienação.

e) Projeto político; cidadania; propriedade alienação; identidade.

80 (UEMA, 2011) Com os pós-fordismo e o avanço da política neoliberal, as relações sociais sofreram diversas transformações estruturais no mundo do trabalho, que são analisadas pela Sociologia. Nesse sentido, indique em qual opção estão os conceitos, relacionados à reestruturação produtiva, aplicados ao mundo do trabalho.

a) Precarização do trabalho; privatização; automação; produção flexível.

b) Privatização; estabilidade no emprego; produção em série; pleno emprego.

c) Estabilidade no emprego; tecnologia de informação; gestão de conhecimento; hierarquização do trabalho.

d) Privatização; estabilidade no emprego; flexibilidade do trabalho; produção organizada.

e) Automação; pleno emprego; produção em série; precarização do trabalho.

Gabarito

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Comentário sobre a Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo

Sobre o Autor

O sociólogo Alemão Maximillian Weber nasceu em Erfurt, 21 de Abril de 1864e f Faleceu em Munique, 14 de Junho de 1920. Foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Seu irmão foi o também famoso sociólogo e economista Alfred Weber. A esposa de Max Weber, Marianne Weber, era socióloga e historiadora do Direito.

Começou sua carreira acadêmica na Universidade Humboldt, em Berlim e, posteriormente, trabalhou na Universidade Albert Ludwigs, de Freiburg, na Universidade de Heidelberg, na Universidade de Viena e na Universidade de Mônaco. Personagem influente na política alemã da época, foi consultor dos negociadores alemães no Tratado de Versalhes (1919) e da Comissão encarregada de redigir a Constituição de Weimar.

para mais informações sobre Weber em clique em biografia


Filiação religiosa e Estratificação de Classes (1° cap.)


Problematizando a idéia, comum, de que o número de protestantes é preponderante nos negócios relacionados ao capital e também nos trabalhados mais técnicos e comerciais mais especializados vinculados as empresas modernas, Max Weber inicia uma serie de indagações e reflexões relacionadas à estratificação de classes e a filiação religiosa

O autor percebe que tal situação pode ser analisada em função de uma riqueza herdada pelos protestantes, que influi no maior número de protestantes com educação superior. Especificando os tipos de curso, Weber percebe que entre os católicos há as instituições de ensino privilegiadas foram as de formação humanista, enquanto no caso dos protestantes havia uma valorização maior dos cursos técnicos voltados para as ocupações comerciais e industriais. Tal observação faz esse autor tal fato demonstra que as peculariedades mentais e espirituais adquiridas do meio ambiente, especial do tipo de educação favorecido pela atmosfera religiosa da família e do lar determinam a escolha da ocupação a ser seguida. (p.39).

Outra possibilidade de explicação, complementar, seria através de uma investigação sobre a religião, com o intuito de descobrir as particularidades que influem nos comportamentos atribuídos aos protestantes e católicos. Weber critica as explicações gerais e vagas de desapego material dos católicos e apego por parte dos protestantes através da demonstração de casos específicos que quebrariam com a lógica de tais explicações.

Mais que fornece uma explicação simplista baseada em uma única variável, Weber demonstra que tal fenômeno resulta de combinações de determinadas religiões com classes sociais especificas - dessa forma reforça a idéia de busca das especificidades. A idéia de combinação e/ou relação trabalhada por Weber, pode ser percebida quando indaga se na Inglaterra, o desenvolvimento da política, da economia e da liberdade, não podem ser pensados de maneira relacional.

Esse capítulo indica a orientação teórico- metodológica de toda a obra (individualismo metodológico e elaboração de tipos ideais). Principalmente quando descarta explicações gerais e busca compreender as características que mais se destacam em cada segmento religioso, ou seja, as particularidades. Para tanto, lança mão de uma perspectiva histórica, já que considera a dinâmica espaço-temporal relacionadas às experiências religiosos exemplificadas nos vários países citados. Tal perspectiva analítica possibilita, entre outras coisas, escapar de explicações pautadas em apenas uma ou outra variavel, ou seja, na filiação religiosa ou na estratificação de classes.


O Espírito do Capitalismo


O capítulo II é iniciado com uma indagação a respeito do que pode ser entendido como o espírito do capitalismo. Com uma preocupação em entender o significado cultural dos elementos que caracterizam um tipo de individualidade história do espírito capitalista, Weber elabora ma descrição provisória pautada em uma idéia de cultura americana – Picture American culture, percebendo que nesse ambiente há uma filosofia de comportamento, do qual é importante analisar um tipo de ética particular e de ethos propícios ao estabelecimento de uma conduta de vida utilitarista e existente em função da aquisição de dinheiro pelo dinheiro, e não pelas necessidades.

Esse autor enfatiza que o processo de aquisição de riqueza ocorreu de maneira diferente, de acordo com os contextos no qual se desenvolvia e que o espírito do capitalismo para emergir teve que lutar contra forças hostis. A partir daí inicia uma serie de demonstrações pautadas em especificidades que só podem ser entendidas de acordo com os sentidos pretendidos nas ações dos indivíduos. Por meio desse pensamento é possível compreender a existência de diferenças no desejo de obtenção de riqueza, de um barqueiro metropolitano um barcaiolo e um navegador inglês. Percebe-se que esse é um dos momentos em que Weber enfatiza a perspectiva da Sociologia Histórica, já que considera as dinâmicas estruturais sem abrir mão das especificidades dos recortes espaço- temporais fundamentais no entendimento das ações sociais e do significado cultural do espírito do capitalismo.

Discorrendo sobre as forças hostis ao espírito do capitalismo ele expõe o processo de produção do espírito capitalista a partir da tensão entre esse mesmo e o tradicionalismo. Para tanto se utiliza de exemplos de classes sociais mais associadas è essas duas tendências. Nesse sentido percebe que os empreendedores capitalistas não estavam entre a aristocracia comercial e sim em meio a camadas de grupos emergentes e pequenos industriais de classe média.

O desejo de lucro associado à avareza e tolerado na Florença dos éculos XIV e XV era justificável enquanto conduta moral na Pensilvânia do século XVIII, onde os comercio pela falta de dinheiro, ameaçava regredir para o escambo. Nesse contexto Weber nota que “ trabalhar a serviço de uma organização racional para suprir a humanidade de bens materiais jamais deixou de representar para espírito capitalista, um dos mais importantes propósitos profissionais” (p.64).

Diante disso surge uma questão interessante: de onde surge essa racionalidade? Qual é a sua filiação intelectual. Através dessa indagação é possível problematizar e lançar luz sobre a forma irracional na qual repousa a idéia de trabalho, vocação e auto-interesse ligados à busca de dinheiro por dinheiro, como fim em si mesmo.

Creio que, entre outras coisas, o espírito do capitalismo só pode ser entendido quando é considerado enquanto produto de um processo de disputa entre concepções e de condições bem especificas.


Referência: Filiação religiosa e Estratificação de Classes in: WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2003.

por: Jesus Marmanillo (20/11/2010)

Download do livro

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

UFMA leva espetáculos teatrais para moradores da Grande São Luís

A IX edição do Encontro de Teatro de São Luís em Comunidades apresentará espetáculos teatrais na Igreja São Francisco de Assis, no bairro do Pão de Açucar.

O Grupo Universitário de Teatro (GUT), projeto de extensão da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), promoverá o IX Encontro de Teatro de São Luís em Comunidades, no período de 24 a 28 de novembro, nos municípios de São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar. Todos os espetáculos serão gratuitos.

A IX edição do Encontro de Teatro de São Luís em Comunidades apresentará espetáculos teatrais na Igreja São Francisco de Assis, no bairro do Pão de Açucar, em São Luís; no Moversarte, sediado no povoado de São José dos Índios, em São José de Ribamar, e no Recanto Feliz, em Mocajituba, Paço do Lumiar.

Durante esses cinco dias (24 a 28 de novembro), o elenco de atores, diretores, cenógrafos, roteiristas e iluminadores do Grupo Universitário de Teatro vão interagir com as comunidades, a partir das 14h, com jogos teatrais para crianças a partir de 10 anos e adolescentes a partir de 13 anos. As inscrições são gratuitas.

O Grupo Universitário de Teatro está sediado no Palacete Gentil Braga, onde funciona o Departamento de Assuntos Culturais. A coordenadora do Projeto, Professora Estrelinha informa que acontecerão ainda atividades de animação infantil e mini-cursos. Inform: Estrelinha (9122 8623) e Marcíria (9149 6545 e 8151 5932).

Lugar: ASCOM/UFMA
Fonte: DAC


23º Festival de Poesias Sousândrade começa nesta quinta


O festival é aberto ao público e terminará na sexta-feira, 19.

O 23º Festival Maranhense de Poesia Sousândrade, promovido pela Universidade Federal do Maranhão (Departamento de Assuntos Culturais da Pró-Reitoria de Extensão), terá início nesta quinta-feira, 18, às 21h, no Teatro da 4ª Feira do Livro, instalada na Praça Maria Aragão, em São Luís. O 23º Festival de Poesias Sousândrade tem apoio da Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Cultura. Concorrem 20 poesias do Maranhão, Minas Gerais, Ceará e São Paulo.

O festival é aberto ao público e terminará na sexta-feira, 19, com a realização da grande final, no mesmo horário e local. Na ocasião haverá a declamação das poesias finalistas, divulgação e premiação dos vencedores. A premiação geral é de R$ 5.700,00, mais Troféu Oficial e participação no livro digital em CD Rom. O melhor poema receberá R$ 1.600,00; 2º Lugar: R$ 1.300,00; 3º Lugar: R$ 1.000,00; Melhor Intérprete: 1º Lugar: R$ 800,00; 2º Lugar: R$ 600,00 e o 3º Lugar: R$ 400,00.

O diretor do Departamento de Assuntos Culturais e coordenador geral do Festival Sousândrade, Professor Doutor Alberto Pedrosa Dantas Filho, informou que a comissão de seleção do 23º Festival Maranhense de Poesias Sousândrade é formada pelo professor e poeta, Alberico Carneiro; o jornalista, professor, poeta e pesquisador de cultura popular, Paulo Melo Sousa, e pelo professor universitário e poeta Josoaldo Lima Rêgo, que é o coordenador-adjunto do festival.

Concorrentes

As 20 poesias concorrentes no 23º Festival de Poesias Sousândrade são: A Palavra Corta Pedra, de Barreto do Prado; Amor Incerto, de Marcos Filho; Antigamente, de Jéssica Mendes;


Anti-silêncio, de Sebastian Ribeiro Filho; Ave Música, de Andréa Costa; Botas-Calçadas-de-Concreto, de Igor-Pablo; Epíteto, de João Nery; Família, de Dyl Pires; Fotografia, de José Ricardo Miranda; Madame Morte, de Amâncio Ferreira; O Espelho, de Hesaú Rômulo.

E mais: O Poema é Meu Pastor, de Ney Farias; Poema de Amor, de Francisco Rayol; Quem Sou Eu, de Josué Sombreira Castro; Reviravolta, de Bioque Mesito; Sem Eira Nem Beira, de Carlos Wagner Lima Bastos; Suíte Entre-Rios, de Ernane Oliveira; Travessia, de Felipe Ucijara; Veneziana, de César Borralho e XII, do poeta Weslley Sousa Silva. O 23º Festival Maranhense de Poesias Joaquim de Sousa Andrade “Sousândrade” estimula a produção literária e o intercâmbio cultural.


Edição: Dyego Rodrigues

Lugar: ASCOM/UFMA
Fonte: DAC
Notícia alterada em:
17/11/2010 14h54

Fonte do texto:http://www.ufma.br/noticias/noticias.php?cod=9627

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Lançamento


O lançamento do livro "Monstro Souza" de Bruno Azevedo ocorrerá
no dia 20 de novembro às 21h, na na casa do escrito - Feira do Livro.

domingo, 7 de novembro de 2010

Museu Histórico recebe exposição sobre a ditadura militar

Na próxima terça-feira (9), às 9h30, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM), será realizada a abertura da mostra Direito à Memória e à Verdade, que está sendo trazida ao Maranhão pelo MHAM, em uma parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O evento é aberto ao público.

A abertura será feita pelos professores Marcelo Cherche Galves e Yuri Michael Pereira Costa, do curso de História da Universidade Estadual do Maranhão (Uema). Em seguida, por volta das 10h30, será realizada uma visita conjunta à exposição.

Direito à Memória e à Verdade ficará em cartaz no MHAM até o final de fevereiro de 2011, "com possibilidade de ser prorrogada por mais um mês", diz a curadora da exposição, Graça Nina, assessora da diretoria do Museu Histórico e Artístico.

A mostra é composta por banners com fotos, letras de canções e registros diversos dos anos de 1964 a 1985, período em que o Brasil viveu sob o jugo da Ditadura Militar. "São breves registros que trazem à tona fatos marcantes da época", acrescenta Graça Nina.

O projeto, que tem por objetivo abordar os fatos ocorridos durante a ditadura militar no Brasil, foi desenvolvido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e deverá percorrer outras cidades brasileiras. "Locais em que se registrou algum tipo de atividade relacionada à ação da Ditadura Militar", diz Graça Nina.

O Museu Histórico e Artístico do Maranhão está localizado à Rua do Sol, 302, Centro.

Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone 3218-9922 e do e-mail acaocultural.mham@gmail.com.



fonte:http://elo.com.br/portal/noticias/ver/219417/museu-historico-recebe-exposicao-sobre-a-ditadura-militar.html